73% dos brasileiros avaliam positivamente a Seleção Feminina de Futebol

estudos divulgados
Levantamento mostra que a imagem positiva da seleção feminina se traduz diretamente em forte sentimento de orgulho: mais da metade se sente “orgulhosa” ou “muito orgulhosa” da equipe

A Seleção Feminina de Futebol é bem avaliada por três em cada quatro brasileiros. É o que aponta a pesquisa da Nexus, encomendada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com o levantamento, 73% veem a imagem da equipe como positiva ou muito positiva. Outras 13% veem de forma negativa, número inferior até aos 14% que não souberam ou não responderam ao questionamento.

A avaliação da equipe sobe ainda mais entre jovens de 16 a 24 anos (83%), os que têm ensino superior (77%), homens (78%), que recebem que recebem de 2 a 5 S.M (77%) e os que recebem mais de cinco salários mínimos (77%) e moradores do Norte/Centro-Oeste (82%).

Já as visões mais negativas vêm de pessoas analfabetas e que não sabem ler ou escrever (27%), com idade entre 41 e 59 anos (17%), pretos (17%), moradores do Nordeste (17%) e que recebem até um salário mínimo (16%).

Como você avalia a imagem da Seleção Feminina de Futebol?

Maioria acredita que Marta e companhia são orgulho nacional

A imagem positiva da Seleção Feminina de Futebol se traduz diretamente em um forte sentimento de orgulho para a maioria da população. A pesquisa da Nexus e da CBF revela que mais da metade dos brasileiros (54%) sentem orgulho da equipe nacional, que foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Outros 18% se sentem mais ou menos orgulhosos, enquanto 19% não apontem para esse sentimento e 9% não souberam ou não responderam.

Esse orgulho ou muito orgulho se revela maior entre pessoas com ensino superior (63%), que recebem mais de cinco salários mínimos (61%), têm entre 25 e 40 anos (59%) e moradores do Sudeste (56%). Já os grupos que sentem pouco ou nenhum orgulho são aqueles acima de 60 anos (25%), do Nordeste (23%), os analfabetos ou pessoas que sabem ler e escrever (22%) e mulheres (21%).

Refletindo sobre os seus sentimentos a respeito da Seleção Feminina de Futebol, o quanto você se sente orgulhoso?

Ainda de acordo com o levantamento, 56% dos brasileiros já assistiram a alguma partida de futebol feminino. E um em cada cinco brasileiros (21%) acompanha um jogo da modalidade a cada 15 dias.

A maioria da população brasileira que acompanha o futebol feminino avalia que os jogos da Seleção Brasileira são justamente a principal porta de entrada para o público da modalidade. Esse é o pensamento de 58% dos entrevistados, que apontam torneios como Copa América e Copa do Mundo de Futebol Feminino entre esses estímulos. Outros eventos também citados foram os jogos de futebol de clubes femininos no Brasil (50%), as Olimpíadas e Pan Americano (30%) e o futebol de clubes internacionais (12%).

“O futebol feminino é uma modalidade que cresceu bastante nos últimos anos, tem despertado cada vez mais interesse das pessoas, especialmente depois da medalha de prata na Olimpíada do ano passado, mas que também tem sido perene, permanente. Nossa missão é seguir engajando e mantendo a modalidade em alta, para que mais mulheres pratiquem e a qualidade seja elevada e novas conquistas venham”, pontuou o presidente da CBF, Samir Xaud.

41% acompanham Seleção Feminina com maior frequência nos últimos 10 anos

O trabalho de imagem da Seleção Feminina de Futebol se consolidou nos últimos dez anos, culminando com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. A pesquisa realizada pela Nexus aponta que, nesse intervalo de tempo, a frequência com que os torcedores têm acompanhado o esporte aumentou em 41%. Outros 19% continuam acompanhando em igual volume, enquanto 30% têm diminuído a frequência e outros 10% não souberam ou não responderam à questão.

Os grupos que têm demonstrado maior interesse em acompanhar os jogos são de pessoas que recebem mais de 5 salários mínimos (51%), do Norte e Centro-Oeste (51%), homens (48%), com ensino superior (48%) e acima dos 60 anos (45%). Por sua vez, têm diminuído a frequência em relação às partidas da Seleção feminina as pessoas com renda de até um salário mínimo (36%), pretas (36%), os analfabetos e pessoas que sabem ler ou escrever (36%), do Nordeste (35%), com ensino médio (34%) e mulheres (34%).

Considerando os últimos 10 anos, a frequência com que você acompanha as partidas da Seleção Feminina de Futebol vem aumentando ou diminuindo?

“Sabemos que os brasileiros são apaixonados por futebol e que, nos últimos anos, a Seleção Feminina trouxe diversos títulos, uma medalha de prata recentemente, e criou uma nova geração de torcedores. Graças à figura da Marta, mas também aos times montados, que representaram bem o Brasil, e foram obtendo destaques e reconhecimentos. Temos que seguir consolidando esse processo para que, nos próximos dez anos, o cenário seja ainda melhor, mais próspero, e que novas conquistas venham.”, analisou o presidente da CBF.

Ainda assim, mais da metade dos entrevistados declararam que não assistem aos jogos da Seleção Feminina de Futebol. Ao serem questionados sobre a frequência com que acompanham essas partidas, 52% afirmaram que raramente (23%) ou nunca (29%) veem. Outros 17% responderam que sempre (11%) ou frequentemente (6%), enquanto 27% disseram que às vezes assistem. Por fim, 3% não souberam ou não responderam.

Mesmo com títulos, empolgação com a Seleção Feminina de Futebol é dividida

Desde 2015, o Brasil conquistou três Copas América (2018, 2022 e 2025), além de títulos no Torneio Internacional de Futebol Feminino (2015, 2016 e 2021), nos Jogos Pan-Americanos (2015), nos Jogos Mundiais Militares (2018) e na Universíada de Verão (2017), além da importante campanha que rendeu a medalha de prata em Paris. Mesmo com tantos títulos recentes e um aumento significativo na audiência em relação à última década, a empolgação dos brasileiros está dividida.

Enquanto 32% se dizem animados com o atual momento da equipe liderada por Marta, 36% demonstram o sentimento oposto, de pouca ou nenhuma empolgação. Outros 25% estão mais ou menos empolgados, enquanto 7% não souberam ou não responderam.

O maior sopro de empolgação vem dos autodeclarados pretos (36%), pessoas que recebem de dois a cinco salários mínimos (36%), de 25 a 40 anos (35%) e de 41 a 59 anos (35%), homens (34%) e do Norte e Centro-Oeste (37%). Quem se diz menos animado são moradores do Sul (43%), acima dos 60 anos (40%), que recebem mais de cinco salários mínimos (39%), brancos (39%) e mulheres (39%).

Para 59%, apoio e reconhecimento ao futebol feminino ainda não são suficientes

Ainda levando em conta os últimos 10 anos, a pesquisa da Nexus e da CBF indagou os entrevistados se o futebol feminino tem recebido o apoio e reconhecimento que merece. Para 59%, a resposta foi negativa. Embora 32% considerem que esse reconhecimento aumentou, apesar de ainda não ser o suficiente, enquanto 27% cravaram que ainda está longe de ser o devido. Já 30% acreditam que o futebol feminino recebe o apoio merecido, e outros 12% não souberam ou não responderam.

“O resultado da pesquisa revela que o apoio ao futebol feminino está evoluindo — e isso nos motiva a ir além. Sabemos que há um caminho a percorrer, mas o Brasil está se preparando para viver um novo capítulo da modalidade. O Mundial de 2027 será um marco para consolidar o protagonismo das mulheres no esporte e no país”, comenta Samir Xaud.

Entre os grupos que mais acreditam que o reconhecimento ao futebol é merecido, estão moradores do Norte e Centro-Oeste (41%), entre 16 e 24 anos (37%), com ensino fundamental (35%), que recebem até dois salários mínimos (34%), homens (33%) e pardos (33%). Já quem avalia esse apoio como ainda não sendo suficiente são aqueles ou aquelas com ensino superior (68%), que recebem acima de cinco salários mínimos (68%), brancos (63%) e pardos (63%), do Sul (63%) e que têm entre 25 e 40 anos (61%).

Considerando os últimos 10 anos, você acredita que o futebol feminino tem recebido o apoio e o reconhecimento que merece no Brasil?

METODOLOGIA
A Nexus entrevistou 2.006 cidadãos com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação, entre os dias 15 e 24 de agosto. A margem de erro da amostra é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. 

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