Quanto maior a renda, maior a crença no potencial da geração de empregos por meio da chamada economia verde, aposta de 78% de quem ganha acima de 5 salários mínimos, os mesmos 78% para quem ganha de 2 a 5 S.M, 76% de quem ganha entre 1 a 2 salários mínimos e 67% de quem ganha até 1 S.M.
A pesquisa da ABDI e da Nexus também aponta que a mesma coisa acontece na educação: 79% dos brasileiros com ensino superior completo veem com otimismo a transição para economia sustentável no mercado de trabalho. Em seguida, aparece quem estudou até o ensino médio (78%) e, por fim, quem tem até o ensino fundamental completo (68%).
Na sua opinião, essa transição para uma economia mais sustentável pode gerar empregos no Brasil?
“A maioria das pessoas acredita que a transição para uma economia mais sustentável vai gerar novos empregos. Mas esses trabalhos devem exigir profissionais mais qualificados e, por isso, pagar salários mais altos. Assim, é natural que quem tem mais estudo e renda perceba melhor as oportunidades que essa mudança pode trazer”, destaca Ricardo Cappelli, presidente da ABDI.
No geral, os homens acreditam mais do que as mulheres no impacto do desenvolvimento da economia sustentável no Brasil no mercado de trabalho: 59% apostam na geração de muitos novos postos, contra 49% das mulheres. Já 22% das mulheres e 19% dos homens disseram que a transição poderá gerar “poucos novos empregos”.
O surgimento de novas vagas também é a aposta de 78% dos moradores do Sudeste e do Sul. No Norte/Centro Oeste, são 73%. Já no Nordeste, o otimismo atinge 67% de quem vive na região. Os nordestinos são o segmento que mais acredita que a transição para uma economia mais sustentável pode diminuir (13%), diminuir muito (8%) ou acabar (4%) com a oferta de empregos no país, somando 25% dos moradores.
Para fins de análise do levantamento, a pesquisa da ABDI e da Nexus criou um indicador comportamental com base em nove perguntas sobre a adoção de práticas sustentáveis no cotidiano pelos brasileiros. A partir das respostas, foram definidos perfis de entrevistados, desde os que apresentam maior adesão na adoção de práticas sustentáveis até os que não adotam nenhuma no seu dia a dia.
Os brasileiros que disseram fazer de 6 a 9 ações sustentáveis foram classificados como ativistas; quem respondeu “sim” para 3 a 5 práticas, foi denominado engajado consciente; de 1 a 2 pontos, engajado pontual; e quem respondeu não fazer nenhuma ação sustentável no dia a dia foi classificado como indiferente.
Na sua opinião, essa transição para uma economia mais sustentável pode gerar empregos no Brasil?
Entre os chamados “ativistas”, brasileiros que mais adotam práticas sustentáveis na rotina, são 79% os que acreditam na geração de novos empregos com a transição para uma economia mais sustentável. Desses, 47% acham que vai gerar muitos empregos e 32%, poucos novos empregos. Já entre a parcela da população que não adota nenhum tipo de prática sustentável no cotidiano, esse número cai para 67%, com 50% apostando em muitos empregos e 17%, poucos novos postos de trabalho.
Metade dos brasileiros acredita no preparo da força de trabalho do país
Para 54% da população, o Brasil tem trabalhadores preparados para os novos empregos que poderão surgir com a transição para uma economia mais sustentável. Outros 42% disseram que não.
A crença na força de trabalho do país é maior entre os moradores do Norte/Centro Oeste (63%) e do Nordeste (55%), ambos acima da média nacional. Já no Sudeste o número cai para 51% e chega a 48% no Sul. Os homens (55%) também acreditam mais no potencial dos trabalhadores do país do que as mulheres (52%).
Quanto mais jovem, maior a confiança na formação de trabalhadores preparados para atuar em um cenário de transição para a economia sustentável: 62% entre quem tem de 16 a 24 anos, 59% de 25 a 40 anos, 49% dos que têm de 41 a 59 anos e cai para 46% entre os mais velhos, maiores de 60 anos.
Na sua opinião, o Brasil tem trabalhadores preparados para trabalhar nos novos empregos que irão surgir com a transição para uma economia mais sustentável?
METODOLOGIA
A Nexus realizou 2.021 entrevistas face-a-face em uma amostra representativa da população brasileira a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação entre 14 e 21 de julho de 2025.
SOBRE A ABDI
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promove a execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam para a geração de empregos no Brasil, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia. A ABDI atua também para promover a transformação digital da indústria nacional, tornando-a mais competitiva, tecnológica, eficiente e sustentável.
CONTATO PARA A IMPRENSA
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