Geração Z prefere ensino presencial e emprego com carteira assinada, aponta pesquisa

estudos divulgados
Levantamento inédito quebra paradigmas sobre a juventude na era da imersão digital, que mira estabilidade profissional e interação humana no aprendizado. Trabalho híbrido é escolha de 48%, enquanto apenas 11% optam pelo remoto

Em um cenário de crescente digitalização, a pesquisa da Demà e da Nexus traz um retrato surpreendente sobre as aspirações da juventude brasileira. Contrariando o estereótipo de uma geração exclusivamente digital e adepta de modelos de trabalho flexíveis e informais, o levantamento aponta que a maioria ainda valoriza estruturas tradicionais: 81% dos entrevistados sentem que aprendem mais no ensino presencial, e 69% desejam um emprego formal, com carteira de trabalho assinada.

Os resultados aprofundam a visão sobre a chamada Geração Z, mostrando que a adoção da tecnologia convive com um forte senso de pragmatismo. A pesquisa ouviu 2.016 jovens entre 14 e 29 anos. Embora a imensa maioria (84%) acredite que o conhecimento sobre inteligência artificial é importante para conseguir um emprego, essa percepção não anula a valorização de formatos mais tradicionais de interação e segurança.

A preferência pelo aprendizado presencial é massiva, com oito em cada dez jovens (81%) afirmando ter um rendimento melhor nesse modelo. Apenas 13% consideram que aprendem mais e melhor no formato online ou à distância, indicando que a troca em sala de aula e o contato direto com professores e colegas continuam sendo vistos como fundamentais para sua formação. Por sua vez, 4% afirmam que não há diferença entre os modelos de ensino presencial e à distância (EAD) para o aprendizado, enquanto 2% souberam ou não responderam.

Você aprende (ou aprendeu) mais com aulas presenciais ou virtuais (EAD)?

O aprendizado no ensino presencial é maior entre jovens de 14 a 18 anos (85%), do Norte e Centro-Oeste (84%) e com ensino fundamental e médio (82% cada). A região Sul é a menos adepta da modalidade (77%).

Outra percepção importante do levantamento é que 69% dos jovens veem a IA como uma grande aliada para otimizar os estudos. Já 24% acreditam que seja prejudicial e 7% não souberam ou não opinaram).

Ampla maioria foca em carteira assinada ao invés de trabalho informal

No que tange ao mercado de trabalho, a busca por estabilidade se sobressai. A pesquisa da Demà e da Nexus mostra que quase sete em cada dez jovens (69%) almejam um emprego com carteira assinada, um símbolo de segurança e direitos trabalhistas. Em contrapartida, ter um trabalho informal (sem registro em carteira) e sem rotina é a preferência de 29% dos entrevistados. Outros 2% não souberam ou não responderam.

Pensando no futuro do mercado de trabalho no Brasil, o que será mais atraente para a juventude?

Quando o assunto é o modelo de trabalho, o equilíbrio é a chave. O formato híbrido, que mescla alguns dias no escritório e outros em casa, é o preferido por quase metade dos entrevistados (48%). O trabalho 100% presencial é a escolha de 39%, enquanto o modelo totalmente remoto atrai apenas 11% dos jovens – 2% não souberam ou não responderam sobre este tema.

“Esses dados são fascinantes porque revelam a dualidade que define a ‘geração digital’ de hoje. Eles nos mostram jovens pragmáticos, que abraçam a IA como uma ferramenta poderosa para a produtividade, mas, ao mesmo tempo, não abrem mão da segurança de um emprego formal e da riqueza da interação humana. É uma geração que busca o equilíbrio entre o tecnológico e o tradicional, selecionando o melhor de cada mundo para construir seu futuro”, analisa Juan Carlos Moreno, diretor da Demà.

METODOLOGIA
A Nexus entrevistou 2.016 cidadãos com idade entre 14 e 29 anos, nas 27 Unidades da Federação, entre 14 e 20 de julho. A margem de erro da amostra é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

SOBRE A DEMÀ

A Demà está presente em todos os estados brasileiros, fomentando a educação, a distribuição de renda e o protagonismo juvenil a partir da inclusão laboral e produtiva. Há mais de 30 anos em atividade, a instituição consolida tecnologia social com o atendimento de mais de 300 mil famílias e certifica a implantação do programa na Europa. A organização oferece uma tecnologia social, integrada a uma Aliança Global e desenvolvida em parceria com a União Europeia em seis países: Espanha, Itália, Portugal, Romênia, Suécia e Holanda. A Demà Aprendiz é sinônimo de transformação social positiva na vida de jovens, empresas e de toda a sociedade, aliando tecnologia, educação, oportunidade e geração de renda. Desde 2023, a instituição é parceira do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Fundación SES (Argentina), e líder, no Brasil, das ações de promoção dos valores olímpicos aplicados ao mundo do trabalho educativo por meio do módulo Educação, Esporte e Meios de Vida.

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