Dados inéditos de um levantamento da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados revelam que idade e renda influenciam no gosto e no consumo de chocolate no Brasil. Enquanto 38% dos maiores de 60 anos que ganham até 2 salários mínimos afirmam não gostar do doce, apenas 12% dos idosos de alta renda dizem o mesmo. O comportamento é um registro da pesquisa “A paixão do brasileiro pelo chocolate”, produzida pela Nexus. Nesta segunda, 7 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Chocolate. A data marca a chegada do chocolate à Europa no século 15, embora a origem do cacau seja na América Central e do México, segundo historiadores.
Entre os com mais de 60 anos, a rejeição pelo chocolate é ainda maior entre os homens: 42% dos idosos do sexo masculino de baixa renda afirmam não gostar de chocolate, frente 33% das mulheres. Na outra ponta, 54% dos jovens de até 24 anos e que ganham mais de 5 salários mínimos gostam muito de chocolate. O percentual cai para 50% entre os jovens de média renda (que ganham de 2 a 5 S.M) e para 47% nos jovens de baixa renda.
“O aumento considerável no preço do cacau nos últimos anos fez com que os chocolates ficassem mais caros e, consequentemente, menos acessíveis ao público de baixa renda. A pesquisa da Nexus reforça essa conexão entre quem ganha menos e quem também aprecia menos chocolate. Com o chocolate, assim como outros itens de consumo, de certa maneira a questão preço continua moldando gostos. Essa diferença é ainda maior entre os idosos, que tendem a consumir menos doce”, afirma o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski.
O quanto você gosta de chocolate?
A pesquisa da Nexus aponta também que os idosos que ganham menos também são os que menos consomem chocolate: 30% afirmam que nunca comem o doce e 49%, consomem raramente. Ao todo, 6% dizem consumir menos de 1 vez por semana, 4% de 2 a 3 vezes por semana e 2% comem chocolate todos os dias. Entre os idosos com maior poder aquisitivo, apenas 8% afirmam nunca comer chocolate e 37%, raramente.
Nos jovens de até 24 anos, 10% dos mais ricos comem chocolate diariamente, frente a 5% dos considerados de baixa renda. Nos dois grupos, 6% consomem chocolate de 4 a 6 vezes por semana.
As barras de chocolate são a preferência dos brasileiros na hora de escolher o formato do doce, mas o consumo de bombons que, na população geral, é a escolha de 39%, aumenta entre quem ganha menos: 44% dos adultos (25 a 59 anos), 42% dos idosos e 37% dos jovens de baixa renda escolhem comprar bombons. O percentual cai para 35%, 31% e 28% respectivamente entre os jovens, adultos e idosos que ganham mais de 5 salários mínimos. As mulheres idosas de baixa renda são as únicas que consomem mais bombons: 51% contra 48% que escolhem as barras.
“Consumido em pequenas doses, os bombons duram mais tempo. Além disso, em menor formato, e consequentemente mais baratos, um bombom de uma marca de mais qualidade pode ser consumido pelo público de baixa renda com mais frequência do que uma barra”, destaca Tokarski.
Chocolate artesanal é mais consumido entre idosos com mais renda e jovens
O gosto pelo chocolate artesanal é também associado à renda: 34% dos idosos de baixa renda nunca consomem chocolate artesanal. O número cai para 26% entre os maiores de 60 anos que ganham mais de 5 salários mínimos. Nos idosos de baixa renda, 37% afirmaram ainda que comem raramente chocolates artesanais, 21% às vezes, 2% frequentemente e 5% sempre. Entre os idosos de alta renda, 11% afirmam sempre consumir chocolate artesanal.
As mulheres idosas de alta renda são as maiores consumidoras de chocolates artesanais: 28% afirmam que comem sempre e 11%, frequentemente. Já as idosas de baixa renda são as que menos consomem esse tipo de chocolate entre as mulheres. Apenas 4% disseram que comem sempre e 2%, frequentemente.
Além dos mais velhos e mais ricos, os chocolates artesanais são mais consumidos entre os jovens, independentemente da renda: 11% de quem ganha acima de 5 S.M, 10% de quem ganha até 2 salários mínimos e 7% de quem ganha entre 2 e 5 S.M sempre comem o doce.
Metodologia
A Nexus entrevistou, presencialmente, 2.000 cidadãos com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs) entre os dias 27 e 31 de março de 2025. A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%.
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